terça-feira, 20 de agosto de 2013

Rádios em “pé de guerra” pelo anunciante

A disputa pelos anunciantes de rádio nunca esteve tão acirrada em Bragança. Atualmente com quatro emissoras no dial e outras tantas na internet, o pequeno e complicado mercado local está sendo disputado quase na base do tapa pelos profissionais da área.
São duas emissoras comerciais e mais duas comunitárias. Todas elas têm como principal fonte de receita os anúncios e apoios culturais veiculados na programação. Os anunciantes, em sua maioria, estão no comércio varejista, área conhecidamente vulnerável às sazonalidades e oscilações da economia.
Tradicionalmente, datas festivas, como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Natal são impulsionadores do comércio varejista e, por consequência aumentam a demanda por propaganda. A conta feita pelos comerciantes é simples. Se há muita gente querendo comprar, comprará onde souber que tem para vender. E uma boa forma de dizer que tem, é através do rádio. Com isso, as emissoras e profissionais da área são constantemente procurados nessas épocas.
O problema é que há um hiato de datas comemorativas que impulsionem o comércio após o Dia dos Pais. A próxima data semelhante seria o Natal, cujos efeitos nas vendas ainda vão demorar a aparecer na caixa registradora das lojas. Ao vender menos, os comerciantes cortam custos e a verba da propaganda no rádio acaba sendo uma das primeiras a deixar de existir.
Essa realidade tem sido sentida diretamente nos bastidores das emissoras de rádio. Não é raro encontrar algum profissional da área reclamando pelas ruas da escassez nas vendas. Os poucos comerciantes que continuam anunciando, estão assistindo a um verdadeiro leilão. Existe diferença de mais de 200% entre os valores médios de inserções ou testemunhais, além de um festival de bondades distribuídas pelos radialistas. “Tem rádio por aí vendendo a inserção e dando de presente a mesma propaganda em um carro de som rodando pela cidade”, revela um comerciante.
Outra fonte ouvida pelo Brag Gente, disse que tem radialista que se propõe até a ficar um dia inteiro na loja falando no microfone para ganhar a concorrência pelo anúncio. Há relatos até de uma discussão acalorada entre dois radialistas que disputavam a preferência de um cliente. A briga só não teria se consumado em sopapos devido à interferência de apaziguadores.
Com tanta oferta e pouca demanda por espaço publicitário nas rádios, quantas emissoras e profissionais sobreviverão? Quem viver verá.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Bragança tem um veículo para cada 1,4 habitante


Aumenta o número de carros e as ruas e avenidas continuam as mesmas. Cidade de porte médio, Bragança Paulista chama a atenção de quem vem de fora pela precariedade do trânsito, principalmente na região central.
Ruas antigas, estreitas, concentração de atividade econômica em um único lugar, ausência de uma política pública constante de organização viária e o excesso de carros e motos são alguns dos ingredientes desse verdadeiro desafio para os estudiosos do assunto.

O aumento da quantidade de veículos parece ser um dos principais motivos para um trânsito tão ruim. Segundo dados do Ministério das Cidades, Bragança encerrou o ano de 2012 com mais de 98 mil veículos nas ruas. Seria mais ou menos a mesma coisa que dizer que existe um veículo motorizado para cada 1,4 habitante. Só automóveis de passeio e motos somam quase 80 mil. Sem falar de caminhões e ônibus, que ocupam mais espaço, são mais lentos e poluem mais.

Nesse ritmo, com o espaço no asfalto cada vez mais dividido, as consequências tornam-se inevitáveis. Congestionamento, demora, reclamações e acidentes.

Números de véiculos em Bragança Paulista. Dados de 2012, segundo o Ministério das Cidades:

Automóvel
56.249
Caminhão
2.651
Caminhão trator
223
Caminhonete
6.919
Camioneta
2.927
Micro-ônibus
355
Motocicleta
23.293
Motoneta
4.182
Ônibus
352
Outros
1.271
Total de Veículos
98.952
Trator de rodas
18
Utilitário
512

 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

“Vá se queixar ao Bispo de Bragança”

A influência e o poder do primeiro chefe da Diocese de Bragança


D. José Maurício da Rocha
Poucas pessoas foram tão poderosas quanto ele na cidade de Bragança Paulista. Monarquista, conservador e defensor ferrenho da moral e dos bons costumes, Dom José Maurício da Rocha não pensava duas vezes antes de acionar as maiores autoridades do país em busca de preservar os seus interesses e os da Igreja.
A autoridade do primeiro de bispo de Bragança Paulista era algo sem comparação. Ninguém, nem mesmo o prefeito da cidade, ousava contrariar sua vontade.
A influência de Dom José Maurício era tanta que ultrapassou as fronteiras da Diocese. Bem relacionado, gozava de muito prestígio na vida política e social do país, a ponto de se atribuir a ele a origem do jargão: “Vá se queixar ao Bispo de Bragança”. Dizem que era isso que ouviam políticos e empresários quando não conseguiam algum objetivo junto às autoridades.
José Maurício da Rocha nasceu na cidade de Lagoa da Canoa (AL), em 18 de junho de 1885. De família tradicional, realizou seus primeiros estudos na sua terra natal e depois ingressou no Seminário de Olinda.
Foi ordenado sacerdote, em 29 de junho de 1908, na Catedral de Maceió, com dispensa, por ter apenas vinte e três anos de idade. Imediatamente, foi nomeado professor do Seminário Menor de Maceió, e secretário da Cúria Diocesana. Em 10 de maio de 1919, foi nomeado, pelo Papa Bento XV, bispo diocesano de Corumbá. Tomou posse em diocese isolada, com pouco patrimônio e poucos padres. Teve que fazer muitas viagens penosas pelo sertão, em lombo de burros, para realizar visitas às paróquias e comunidades. Permaneceu em Corumbá até 1927, quando foi transferido para a recém-criada Diocese de Bragança Paulista. Fez de sua posse um dos maiores eventos da história da cidade.
Além do rigor e da dedicação à formação dos padres, governou com visão empreendedora. Multiplicou em pouco tempo o patrimônio da diocese, transformando-a em uma das mais poderosas do Estado de São Paulo. Gostava de investir em imóveis e incentivava as doações dos fiéis.
Suas virtudes como administrador e itelectual (produziu diversos artigos, cartas pastorais, discursos e homilias inesquecíveis muito prestigiadas pela Igreja) entravam em contradição com seus ideais políticos. Era defensor incondicional da monarquia, embora tenha tido sempre boas relações com republicanos. Uma de suas grandes preocupações com a modernidade era a “dissolução dos costumes”.
Dom José permaneceu à frente da Diocese de Bragança por 40 anos. Morreu em 24 de novembro de 1969. Antes do enterro, corpo ficou exposto à visitação pública por dois dias. Bragança recebeu visitas pessoas de diversas partes do país e de autoridades como o Cardeal Agnelo Rossi, então arcebispo de São Paulo; Dom Humberto Mozzoni, então Núncio Apostólico no Brasil, o ex-presidente Jânio Quadros, o general Milton Tavares e o Ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PEDRO GERALDO COSTA: O controverso radialista e político bragantino foi decisivo para a criação da primeira rádio da região

Costa (no centro), figura bragantina, fez sucesso no rádio paulistano

Polêmico, assistencialista, demagogo, oportunista ou visionário? Esses foram alguns dos adjetivos que acompanharam um dos mais controversos radialistas do Brasil. Opiniões à parte, ele foi um dos principais responsáveis pela implantação da primeira emissora de rádio de Bragança Paulista.
Na década de 1940, o locutor Pedro Geraldo Costa, nascido em Bragança Paulista, há muitos anos funcionário da Rádio Excelsior, de São Paulo, onde gozava de muito prestígio, encampou de vez a idéia de tornar real a criação de uma rádio em sua cidade natal.
Nas constantes visitas à Bragança, Costa sempre confidenciava aos amigos a intenção de viabilizar a instalação de uma emissora na cidade. Acredita-se que a sua intenção não era motivada apenas pela paixão pelo rádio, mas também pela visão empreendedora, visto que Bragança tinha uma população com poder aquisitivo e um comércio pujante na época.
Esse teria sido o principal argumento utilizado por Costa para convencer o então presidente da Rádio Excelsior, José Rodrigues Caldeira, a encarar a idéia da emissora bragantina.
O passo decisivo para concretizar o sonho foi dado em 24 de junho de 1945, quando Costa trouxe à Bragança Paulista o presidente da Excelsior e diversos outros empreendedores paulistanos. Talvez para mostrar a grandeza da cidade e impressionar os visitantes, um verdadeiro banquete foi preparado no Hotel Carvalho. As pessoas mais influentes da sociedade bragantina estiveram presentes. A estratégia surtiu efeito imediato. No mesmo dia, em um dos cartórios da cidade, foi firmado o contrato da nova empresa Rádio Bragança Ltda. O empreendimento tinha como sócios, além de Costa, o também bragantino Florivaldo Brandi e os paulistanos Lanes Laio Moor Oliveira e Arnaldo Rocha. A notícia foi destaque na mídia impressa local. O sonho da emissora bragantina estava próximo de se tornar real.
Logo em seguida, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, Pedro Geraldo Costa e José Rodrigues Caldeira iniciavam os contatos junto ao Governo Federal para concessão do prefixo. Uma espécie de abaixo-assinado foi anexada aos documentos, para demonstrar a aprovação do povo bragantino ao empreendimento.
Em 6 de outubro de 1947, a estação estava pronta para realizar o primeiro teste e irradiar pela primeira vez. Em 17 de abril de 1947, finalmente era destinado um prefixo para a estação de rádio de Bragança Paulista. A emissora recebeu o prefixo ZYM-9 e operaria em 1.570 quilociclos, mas ainda não estava pronta para operar definitivamente.
Com a estrutura física pronta, Pedro Geraldo Costa trouxe então à Bragança diversos funcionários da Rádio Excelsior para explicar à equipe da Rádio Bragança a rotina e o funcionamento diário de uma estação de rádio. O dia 30 de abril de 1948, uma sexta-feira, foi definido como o dia da esperada inauguração.
Curiosamente, Pedro Geraldo Costa, o principal responsável pelo surgimento da emissora, não ocupava nenhuma função na direção. Ele visitava a emissora todas as quartas-feiras, dia em que tinha folga na Rádio Excelsior. Durante as visitas, costumava apresentar o Momento da Ave Maria, como fazia na Excelsior.

“Pedro da pedra”

Pedro Geraldo Costa nasceu em Bragança Paulista, dia 22 de junho de 1920. Desde muito jovem tornou locutor e marcou época no rádio paulista no comando do programa “A hora da Ave-Maria”, na extinta Rádio Nacional de São Paulo.
O programa ia ao ar diariamente, às 18h00 horas. O locutor costumava pedir aos ouvintes para colocarem um copo com água em cima do rádio. O líquido se tornaria milagroso e teria poderes de cura de doenças. Organizou diversos eventos em São Paulo. Em um deles, na década de 1950, a bordo de um avião, jogou milhares de rosas no vale do Anhangabaú, em homenagem a Nossa Senhora Aparecida.
Criativo, foi o autor da propaganda do Óleo Maria. “Maria sai da lata que a lata tem barata”!  Costumava ir a todos os programas da TV Paulista (canal 5) das organizações Victor Costa. Sempre que aparecia na televisão, estava com gravata do avesso e com um paralelepípedo na mão. Dizia carregar o paralelepípedo porque era o Pedro da Pedra, e a gravata virava do avesso apenas para deixar a todos curiosos por querer saber, o que estava do outro lado.
Através do rádio, ajudava as pessoas com alimentos e remédios através do Quartel do Povo e da Farmácia do Povo, localizados na rua da Consolação. Essa atuação assistencialista o fez ser eleito vereador em São Paulo e deputado estadual. Foi ainda candidato a prefeito da capital, mas obteve apenas a quarta colocação nas eleições de 1965, com 99.647 votos. Sua principal proposta de governo era de que ia construir um hospital sem o dinheiro da Prefeitura. Cada andar teria o nome de um país. Planejava obter doações dos imigrantes de cada país homenageado para a construção.
Apesar de ser considerado o mais caricato dos candidatos, foi mais votado do que nomes como Paulo egídio Martins e Franco Montoro. O eleito foi José Vicente de Faria Lima.
Talvez por uma ironia do destino, morreu em 15 de novembro de 1990, dia de eleição, aos 70 anos de idade.

ÂNGULOS ALTERNATIVOS:

Duas imagens interessantes, em dois pontos distintos da cidade. A primeira, na esquina da Praça Raul Leme com a Rua Coronel Osório, tendo ao fundo o luxuoso Edifício Aniello Miraldi. A segunda, na Avenida Jorge Pereira de Lima, subida para o Jardim do Cedro, periferia da cidade.




















Que comentário você faria sobre essas duas imagens?

domingo, 11 de agosto de 2013

BRAGANTINOS FAMOSOS

Nascidos em Bragança, eles se tornaram conhecidos no país inteiro. Saiba quem são:



Rosi Campos













A atriz, famosa Morgana da série Castelo Rá-Tim-Bum, na verdade chama-se Rosângela Martins Campos. Ela nasceu em Bragança Paulista no dia 30 de março de 1954. É formada em jornalismo pela USP e antes de se dedicar a carreira de atriz, atuou com assessora de imprensa da gravadora Som Livre por cinco anos.  Na TV, estreou fazendo a novela, Brasileiros e Brasileiras, e depois Éramos seis (SBT) até ir apresentar o programa "Telecurso" (TV Globo e Cultura). De lá foi convidada pelo roteirista Emanuel Carneiro para fazer a Bruxa Morgana no Castelo Rá Tim Bum.


Cásper Líbero




O grande entusiasta da comunicação paulista nasceu em Bragança Paulista em 2 de março de 1889, dizem que por mero acaso.
Era advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Começou fundando o jornal Última Hora, na cidade do Rio de Janeiro e, aos 23 anos, criava a primeira agência de notícias do estado de São Paulo - a Agência Americana.
Aos 29 anos de idade, tornou-se proprietário do jornal A Gazeta. Em 1939, inaugurou o Palácio da Imprensa, como viria a ser chamada a sede própria do jornal A Gazeta na antiga rua da Conceição, atual avenida Cásper Líbero. Presidiu, entre 1940 e 1941, a Federação Nacional da Imprensa (FENAI - FAIBRA). Ao morrer, todos os seus bens foram doados a fundação que leva seu nome e é mantenedora da TV Gazeta-SP, das rádios Gazeta AM e FM, da Faculdade Cásper Líbero e do portal gazetaesportiva.net
Poucos sabem, mas a Santa Casa de Bragança detém assento permanente no conselho de curadores da Fundação Cásper Líbero e é uma de suas “herdeiras” em caso de dissolução. 


Cezar Peluzo














Nascido em Bragança Paulista, no dia 3 de setembro de 1942, Antonio Cezar Peluso foi 54º presidente do Supremo Tribunal Federal, um dos cargos mais importantes da República. Ele foi nomeado ministro do STF pelo então presidente Lula, em 2003. Durante o período em que esteve à frente do STF, participou do julgamento de casos políticos importantes como a não aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições que se seguiram imediatamente à aprovação da Lei. A notoriedade do caso vem da decisão do STF que possibilitou o retorno de Jader Barbalho, entre outros, e criou jurisprudência para que políticos "ficha suja" também fossem empossados, a decisão foi contrária à maior parte da população e entidades civis, mas à favor da continuidade do sistema político em prática na época.


Cândido Fontoura da Silveira





















O farmacêutico e empresário Fundou o "Instituto Medicamento Fontoura" em 1915 e, posteriormente, as "Indústrias Farmacêuticas Fontoura-Wyeth" dedicada à produção de penicilina, inseticidas. Teria sido o inventor do fortificante Biotônico Fontoura, xarope tomado para abrir o apetite das crianças. Dizem que teria ficado rico ao exportar o medicamento, cujo teor etílico era de 9,5%, para os Estados Unidos na época da lei seca naquele país.


Na sua opinião, qual dessas personalidades 
bragantinas alcançou maior destaque? Comente!

Existe mídia, de fato, independente?



Em 2010, uma pesquisa do Instituto Análise revelou que 91% dos brasileiros pensam que a imprensa ajuda a combater a corrupção ao divulgar escândalos que envolvem políticos e autoridades. Quando a pergunta foi se a imprensa tem o dever de investigar e divulgar esses problemas, o número aumentou para 97%.

De fato, a imprensa brasileira, apesar dos pesares, ainda goza de muito prestígio junto à opinião pública e se constitui no principal fornecedor de subsídios para formação do pensamento da maioria dos brasileiros. Apesar de não haver dados oficiais, pelo menos de conhecimento público, os números obtidos na pesquisa nacional não devem ser diferentes em Bragança. As pessoas ainda recorrem aos jornais e principalmente às rádios para saberem de quem e o quê se fala.

Qualquer frequentador de rodas sociais, já ouviu comentários de concordância ou discordância sobre a pauta de determinado veículo de comunicação. Algo compreensível quando mergulhamos na análise sobre que detém o controle das mídias locais.

Se é fato público e notório que em Bragança os principais veículos de comunicação estão intimamente ligados a grupos políticos, não é novidade para ninguém que não se pode falar em imparcialidade ou imprensa livre. Não parece razoável imaginar que determinada emissora ou jornal denunciaria seu próprio chefe ou divulgaria algo que o fizesse perder votos.

Há ainda veículos de comunicação que não têm entre seus dirigentes nenhum ativista político. Estaria descartada a ligação político-ideológica. Seria então mais fácil chamá-los de imparciais? Nem tanto.

Se sabemos que veículos de comunicação (rádios, Tvs, jornais, revistas e sites), com raras exceções, são empresas, com finalidades lucrativas. Seria então razoável acreditar que pautariam apenas e exclusivamente pelo interesse social em detrimento a sua finalidade de lucro? Não. Qualquer pessoa dotada de o mínimo de senso crítico, saberá que nenhuma empresa tomará atitude que a faça ter prejuízo.

Uma particularidade, no entanto, merece destaque na relação entre público e mídia em Bragança. As pessoas parecem saber dos interesses que se escondem atrás das decisões sobre os assuntos que serão ou não abordados pela imprensa. O ouvinte ou leitor parece aplicar o descarte equivalente ao interesse (seja ele político, ideológico ou financeiro) do veículo responsável pela publicação de determinado assunto. Sabe-se o que é possível (ou conveniente) saber e muitas perguntas feitas pelas ruas nas rodas sociais, ficam sem respostas.

Qualquer mídia que, de fato, se declare “alternativa” deve voltar sua atenção para esta lacuna, este ângulo pelo qual ninguém observou determinado assunto. Deve dar voz aos questionamentos do cidadão comum, sem interesses escusos ou segundas intenções.