domingo, 11 de agosto de 2013

BRAGANTINOS FAMOSOS

Nascidos em Bragança, eles se tornaram conhecidos no país inteiro. Saiba quem são:



Rosi Campos













A atriz, famosa Morgana da série Castelo Rá-Tim-Bum, na verdade chama-se Rosângela Martins Campos. Ela nasceu em Bragança Paulista no dia 30 de março de 1954. É formada em jornalismo pela USP e antes de se dedicar a carreira de atriz, atuou com assessora de imprensa da gravadora Som Livre por cinco anos.  Na TV, estreou fazendo a novela, Brasileiros e Brasileiras, e depois Éramos seis (SBT) até ir apresentar o programa "Telecurso" (TV Globo e Cultura). De lá foi convidada pelo roteirista Emanuel Carneiro para fazer a Bruxa Morgana no Castelo Rá Tim Bum.


Cásper Líbero




O grande entusiasta da comunicação paulista nasceu em Bragança Paulista em 2 de março de 1889, dizem que por mero acaso.
Era advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Começou fundando o jornal Última Hora, na cidade do Rio de Janeiro e, aos 23 anos, criava a primeira agência de notícias do estado de São Paulo - a Agência Americana.
Aos 29 anos de idade, tornou-se proprietário do jornal A Gazeta. Em 1939, inaugurou o Palácio da Imprensa, como viria a ser chamada a sede própria do jornal A Gazeta na antiga rua da Conceição, atual avenida Cásper Líbero. Presidiu, entre 1940 e 1941, a Federação Nacional da Imprensa (FENAI - FAIBRA). Ao morrer, todos os seus bens foram doados a fundação que leva seu nome e é mantenedora da TV Gazeta-SP, das rádios Gazeta AM e FM, da Faculdade Cásper Líbero e do portal gazetaesportiva.net
Poucos sabem, mas a Santa Casa de Bragança detém assento permanente no conselho de curadores da Fundação Cásper Líbero e é uma de suas “herdeiras” em caso de dissolução. 


Cezar Peluzo














Nascido em Bragança Paulista, no dia 3 de setembro de 1942, Antonio Cezar Peluso foi 54º presidente do Supremo Tribunal Federal, um dos cargos mais importantes da República. Ele foi nomeado ministro do STF pelo então presidente Lula, em 2003. Durante o período em que esteve à frente do STF, participou do julgamento de casos políticos importantes como a não aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições que se seguiram imediatamente à aprovação da Lei. A notoriedade do caso vem da decisão do STF que possibilitou o retorno de Jader Barbalho, entre outros, e criou jurisprudência para que políticos "ficha suja" também fossem empossados, a decisão foi contrária à maior parte da população e entidades civis, mas à favor da continuidade do sistema político em prática na época.


Cândido Fontoura da Silveira





















O farmacêutico e empresário Fundou o "Instituto Medicamento Fontoura" em 1915 e, posteriormente, as "Indústrias Farmacêuticas Fontoura-Wyeth" dedicada à produção de penicilina, inseticidas. Teria sido o inventor do fortificante Biotônico Fontoura, xarope tomado para abrir o apetite das crianças. Dizem que teria ficado rico ao exportar o medicamento, cujo teor etílico era de 9,5%, para os Estados Unidos na época da lei seca naquele país.


Na sua opinião, qual dessas personalidades 
bragantinas alcançou maior destaque? Comente!

Existe mídia, de fato, independente?



Em 2010, uma pesquisa do Instituto Análise revelou que 91% dos brasileiros pensam que a imprensa ajuda a combater a corrupção ao divulgar escândalos que envolvem políticos e autoridades. Quando a pergunta foi se a imprensa tem o dever de investigar e divulgar esses problemas, o número aumentou para 97%.

De fato, a imprensa brasileira, apesar dos pesares, ainda goza de muito prestígio junto à opinião pública e se constitui no principal fornecedor de subsídios para formação do pensamento da maioria dos brasileiros. Apesar de não haver dados oficiais, pelo menos de conhecimento público, os números obtidos na pesquisa nacional não devem ser diferentes em Bragança. As pessoas ainda recorrem aos jornais e principalmente às rádios para saberem de quem e o quê se fala.

Qualquer frequentador de rodas sociais, já ouviu comentários de concordância ou discordância sobre a pauta de determinado veículo de comunicação. Algo compreensível quando mergulhamos na análise sobre que detém o controle das mídias locais.

Se é fato público e notório que em Bragança os principais veículos de comunicação estão intimamente ligados a grupos políticos, não é novidade para ninguém que não se pode falar em imparcialidade ou imprensa livre. Não parece razoável imaginar que determinada emissora ou jornal denunciaria seu próprio chefe ou divulgaria algo que o fizesse perder votos.

Há ainda veículos de comunicação que não têm entre seus dirigentes nenhum ativista político. Estaria descartada a ligação político-ideológica. Seria então mais fácil chamá-los de imparciais? Nem tanto.

Se sabemos que veículos de comunicação (rádios, Tvs, jornais, revistas e sites), com raras exceções, são empresas, com finalidades lucrativas. Seria então razoável acreditar que pautariam apenas e exclusivamente pelo interesse social em detrimento a sua finalidade de lucro? Não. Qualquer pessoa dotada de o mínimo de senso crítico, saberá que nenhuma empresa tomará atitude que a faça ter prejuízo.

Uma particularidade, no entanto, merece destaque na relação entre público e mídia em Bragança. As pessoas parecem saber dos interesses que se escondem atrás das decisões sobre os assuntos que serão ou não abordados pela imprensa. O ouvinte ou leitor parece aplicar o descarte equivalente ao interesse (seja ele político, ideológico ou financeiro) do veículo responsável pela publicação de determinado assunto. Sabe-se o que é possível (ou conveniente) saber e muitas perguntas feitas pelas ruas nas rodas sociais, ficam sem respostas.

Qualquer mídia que, de fato, se declare “alternativa” deve voltar sua atenção para esta lacuna, este ângulo pelo qual ninguém observou determinado assunto. Deve dar voz aos questionamentos do cidadão comum, sem interesses escusos ou segundas intenções.